"É possível voar sem motores, mas não sem conhecimento e habilidade." (Wilbur Wright)
BRASÍLIA - Para afastar os urubus das rotas dos aviões que operam no Aeroporto Internacional Tom Jobim, a Infraero contratou os serviços de um falcão robô. Em teste há uma semana, o aeromodelo (pequeno avião operado por controle remoto) travestido simula o comportamento de uma ave de rapina e dá rasantes para espantar os pássaros. Ainda que incipientes, os primeiros resultados são positivos: já diminuiu a presença de urubus e quero-queros nos arredores das pistas.
O superintendente do aeroporto, André Luis Marques, afirmou ainda ser necessário mais um tempo de testes para ter noção da real eficácia do invento.
- Os pássaros precisam se sentir ameaçados diariamente para não retornarem. Precisam se sentir intimidados - explicou.
O Tom Jobim, como vários aeroportos do país, enfrenta problemas com a presença das aves, que podem se chocar com os aviões. Nos dois primeiros meses deste ano foram registradas quatro ocorrências desse tipo. Nesses acidentes, as aves colidem com as turbinas, com as asas dos aviões e até com as cabines dos comandantes.
O falcão robô, uma engenhoca italiana, foi testado ano passado no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. O equipamento funcionou bem do ponto de vista de seu manuseio. No quesito dispersão de aves, o falcão apresentou resultado eficaz para afastar as principais espécies existentes no local, como quero-quero, carcará, pombo, biguá, maria-faceira e socó. Mas, em relação aos urubus, não foi obtido resultado satisfatório, segundo relatório técnico.
Os testes são acompanhados por um ornitólogo. Se o aparelho for aprovado, a fabricante será contratada como prestadora de serviço.
Fonte: Oglobo
O banhista Robert Gary Jones, que morreu ontem ao ser atingido por um pequeno avião que fazia um pouso de emergência na praia de Hilton Head, no Estado americano da Carolina do Sul, foi surpreendido pelo fato de a aeronave estar planando, pois havia perdido seu único motor, segundo informações divulgadas pela agência AP nesta quarta-feira. Jones, que ainda usava fones de ouvido no momento do acidente, morreu instantaneamente.
"Não houve barulho", disse a especialista em aviação Mary Schiavo, ex-funcionária da Agência Nacional de Segurança Aérea dos Estados Unidos. "Então como esperar que o banhista, que ainda usava fones de ouvido, olhe para cima?". Jones, 38 anos, se exercitava na praia no momento do acidente. Na Carolina do Sul a trabalho, ele estava prestes a voltar para casa, nos subúrbios de Atlanta, para o aniversário da filha, Pauline Jones.
Muito abalada, a mãe de Jones contou à AP que seu filho era muito preocupado com a saúde. "Eu nunca estive tão em choque na minha vida", disse. O piloto, Edward Smith, e seu único passageiro saíram ilesos do acidente. Ele disse não ter visto Jones porque os vidros da aeronave estavam cobertos de óleo vazado do motor. Ainda não foram esclarecidos os motivos do acidente. A aeronave deve passar por perícia nos próximos dias.
Fonte: Terra
Roma, 13 mar (EFE).- O avião oficial do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, registrou neste sábado um alarme falso de bomba instantes antes de deixar Roma rumo a Milão, informou a Presidência do Governo em comunicado.
Segundo a nota, em torno das 9h30 locais (5h30 de Brasília) os tripulantes do avião receberam uma chamada de rádio do aeroporto de Ciampino, um dos dois da capital italiana, anunciando a presença de uma bomba na aeronave.
"As buscas feitas em seguida descartaram a presença de qualquer explosivo. Além disso, será aberta uma investigação para averiguar a origem da comunicação", explicou a nota.
Após receber o alarme falso, Berlusconi foi levado a outro avião e chegou com segurança a Milão, no norte do país, pouco antes das 13h30 locais (9h30 de Brasília).
Fonte: la Agencia EFE S.A.
O governo enviou um projeto de lei ao Congresso que protege direitos dos usuários de avião. Pela proposta, assinada pelo presidente Lula nessa quinta-feira (11), a companhia área terá de pagar ao passageiro em até sete dias o equivalente ao bilhete aéreo - além de 50% de seu valor, incluindo taxas – se o voo for cancelado, se o atraso na decolagem for superior a duas horas, ou se houver recusa no embarque do passageiro.
Nesses casos, se o passageiro prejudicado estiver no horário de embarque, ele também terá de receber da empresa acesso à internet, acomodação em local adequado, cartão telefônico e refeições.
Pela proposta, o passageiro também terá direito a embarcar em outro voo da companhia na data que escolher, viajar por outro meio de transporte oferecido pela empresa ou pedir endosso da passagem para viajar em outra companhia.
Caso escolha algumas das alternativas oferecidas pela empresa, o usuário não poderá pedir reembolso e indenização. Caso a empresa comprove que o cliente foi avisado do cancelamento com sete dias de antecedência, ela terá de pagar apenas o reembolso.
O projeto ainda determina que as empresas aéreas terão de entregar relatórios mensais à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre os cancelamentos e atrasos nos voos.
Fonte:congressoemfoco
Gen Bda CARLOS ALBERTO NEIVA BARCELLOS
Chefe do CCOMSEx
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) realizou, nesta segunda-feira, 08 de março, a distribuição de slots (horários de pousos e decolagens) no Aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do País. Participaram do leilão as três empresas que já operam no aeroporto paulistano, Gol, OceanAir e TAM, além das novatas NHT, Webjet e Azul.
Estas três iniciarão suas operações em Congonhas a partir de abril. Dos 355 slots disponíveis, apenas 202, foram distribuídos. Os que não foram escolhidos, 88 horários aos sábados e 65 aos domingos, ficarão sob controle da Anac, que irá avaliar a possibilidade de deixá-los livres. Dessa forma, qualquer empresa interessada poderia solicitar esses horários quando necessário.